9.23.2005

Câmaras, Juntas, assembleias...

Por aqui discute-se e reflecte-se sobre as eleições autárquicas do concelho do Sabugal. Como sempre(e sem desprimor para o autor, e sim para os autarcas)as reflexões, discussões, opiniões andam à volta do de sempre. No interior, já no tempo do conde D. Henrique haveria o problema da interioridade, e imagino que o jovem Afonso Henriques entrou em desacordo com a mãe por ela não querer fazer umas piscinas lá para os lados de S.Mamede. É verdade. Mas isto não se trata de provincianismo (pelo menos estritamente local) porque um candidato a Lisboa(não me lembro se o Carmona se o Carrilho) anda a prometer piscinas a torto e a direito e já o saudoso Santana fez uma campanha em que dizia que faria uma piscina em cada bairro de Lisboa. Isto meus senhores é o que o povo quer, incluindo no Sabugal. Um ringue, e umas piscinas, até porque há terreolas à volta que também têm! Não discuto o interesse de infraestruturas recreativas. Elas são importantes. Até há uma empresa formada por gente do Sabugal vocacionada para os divertimentos mais extremos (não estou a falar de sexo). E essa é uma boa ideia. Pois a mim ainda ninguém nunca me desafiou para um paintball. Eu também nunca desafiei ninguém... Mas se eu bebesse copos com essa rapaziada, podem crer que já tinha espetado bolas de tinta na fuça de muita gente! E é para estes investimentos que tem que haver apoio popular (não é para andar com apitos na rua a berrar: "não qualquer coisa"!). O apoio passa por utilizar os serviços da empresa. Claro que esta em particular poderia usar o marketing de diversas formas para entusiasmar as pessoas de todo o país e quiçá do concelho. Uma empresa não anda sozinha por muito boa que seja a ideia que a suporta.

Os candidatos dos partidos são um problema paquidermal? O que é certo é que há um que vai ganhar e não vale a pena chorar sobre o leite que está em vias de ser derramado. Não está ao nosso alcance impedi-lo. Por isso o mais correcto, em vez de ladrar contra o sistema político, será usá-lo. Enfadar o presidente com as ideias exequíveis que se tenham, até ele pensar no assunto. Não pensar à partida que a trambalazanice do Presidente da Câmara se vai opôr com unhas e dentes à ideia. É difícil, mas também quem não dá para essas andanças, vai-se embora à procura de melhor.Para a América por exemplo. Se a terra desaparecer outras se formarão.

Além disto tudo quem precisa da Câmara Municipal? O que não falta são Bancos desejosos de ganhar dinheiro...

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