9.30.2005

Futebol português volta aos bons velhos tempos

E ainda diziam que o Benfica é que era medíocre! Porra, até pode ser, mas o FCP e SCP (mais o SCP) conseguiram mais uma vez demonstrar que há vida lá para baixo da mediocridade.

Não percebo é os jornalistas que insistem em falar na "semana negra para o futebol"! Eu que sou um puto só do SCP lembro-me de umas 30 "noites negras". Casino Salzburgo, Viking, Rapid Vienna, and so on...Do Glorioso também me lembro do Bastia, mas carais, lembro-me de duas finais da Taça dos campeões Europeus!

9.23.2005

Câmaras, Juntas, assembleias...

Por aqui discute-se e reflecte-se sobre as eleições autárquicas do concelho do Sabugal. Como sempre(e sem desprimor para o autor, e sim para os autarcas)as reflexões, discussões, opiniões andam à volta do de sempre. No interior, já no tempo do conde D. Henrique haveria o problema da interioridade, e imagino que o jovem Afonso Henriques entrou em desacordo com a mãe por ela não querer fazer umas piscinas lá para os lados de S.Mamede. É verdade. Mas isto não se trata de provincianismo (pelo menos estritamente local) porque um candidato a Lisboa(não me lembro se o Carmona se o Carrilho) anda a prometer piscinas a torto e a direito e já o saudoso Santana fez uma campanha em que dizia que faria uma piscina em cada bairro de Lisboa. Isto meus senhores é o que o povo quer, incluindo no Sabugal. Um ringue, e umas piscinas, até porque há terreolas à volta que também têm! Não discuto o interesse de infraestruturas recreativas. Elas são importantes. Até há uma empresa formada por gente do Sabugal vocacionada para os divertimentos mais extremos (não estou a falar de sexo). E essa é uma boa ideia. Pois a mim ainda ninguém nunca me desafiou para um paintball. Eu também nunca desafiei ninguém... Mas se eu bebesse copos com essa rapaziada, podem crer que já tinha espetado bolas de tinta na fuça de muita gente! E é para estes investimentos que tem que haver apoio popular (não é para andar com apitos na rua a berrar: "não qualquer coisa"!). O apoio passa por utilizar os serviços da empresa. Claro que esta em particular poderia usar o marketing de diversas formas para entusiasmar as pessoas de todo o país e quiçá do concelho. Uma empresa não anda sozinha por muito boa que seja a ideia que a suporta.

Os candidatos dos partidos são um problema paquidermal? O que é certo é que há um que vai ganhar e não vale a pena chorar sobre o leite que está em vias de ser derramado. Não está ao nosso alcance impedi-lo. Por isso o mais correcto, em vez de ladrar contra o sistema político, será usá-lo. Enfadar o presidente com as ideias exequíveis que se tenham, até ele pensar no assunto. Não pensar à partida que a trambalazanice do Presidente da Câmara se vai opôr com unhas e dentes à ideia. É difícil, mas também quem não dá para essas andanças, vai-se embora à procura de melhor.Para a América por exemplo. Se a terra desaparecer outras se formarão.

Além disto tudo quem precisa da Câmara Municipal? O que não falta são Bancos desejosos de ganhar dinheiro...

9.22.2005

Fátima Forever!

Fátima voltou e vai quedar-se livre! Este é realmente um país de brincadeira. Não vale a pena dizerem que as pessoas só falam mal do país sem fazerem nada para o mudar. Isto é uma situação que não cabe num país civilizado. Que fosse no Burundi, ou na Venezuela, um gajo levava a brincar. Agora aqui?!
E as velhotas com a fotografia da mulher? Tristes.É que não tenham dúvidas que todas elas ali estavam especadas a pensar: " se apareço no jornal, a xôdotôra Fátema aposto que arranja logo um lugarzinho à minha mais nova, coitadinha que não arranja emprego, tão inteligente que ela é...". E ainda há quem fale nas benfazejas revoltas populares! Perguntem ao Francisco que provou na pele a proverbial sabedoria popular. Este país precisa de Educação. Precisa de pessoas que tenham orgulho nelas próprias, sem terem necessidade de se imiscuir no meio de outras e assim formar massas informes que berram, apedrejam e glorificam. Eu ouvi uma Ti Mulher dizer que a Fátinha era como Deus na Terra! Nestas alturas tenho pena de Deus não existir como no velho testamento, para poder descer à terra e queimar com um raio a filhinha para a qual a Ti Mulher quer o tacho,ensinando assim à TM que não se dizem barbaridades daquelas. Porque ir à missa para depois transgredir desta forma atroz a segunda lei das Tábuas, não é admissível, por muita ignorância que haja. Há que reparar que nem sempre ignorância é sinónimo de de falta de bom senso/estupidez, mas quando tudo se junta é o fim da macacada!

Podemos sempre dar o benefício da dúvida e esperar que a Xôdotora Fátema não ganhe as eleições (já não peço um derrota vergonhosa), mas os ventos não auguram bons tempos, e os bandidos vão continuar a enegrecer as nossas ruas com os seus sorrisos amarelentos a dar para o verde bolor.

Venham-me cá com conversas contra a ideia de Elites que eu digo-vos... No me cojeis otra vez.

9.16.2005

No dia

em que os políticos tiverem superado os seus traumas, e resolvido as suas frustrações, viveremos num mundo melhor.

9.07.2005

Ah! A gloriosa humanidade...

As catástrofes são, pieguices à parte, uma oportunidade de redenção para os seres humanos que assistem mas não sofrem fisicamente. Ao contrário do que me parece ser a regra, em que a compaixão, comiseração, coitadificação ocupam todo o espaço dedicado aos sentimentos, a empatia será talvez a melhor forma de lidar com o assunto. Assim,nas conversas em que tenho participado discute-se o que fazer numa situação destas (furacão). Não se desprezam as vítimas, pômo-nos no papel delas, e não temos a obrigação moral de chorar devido ao sofrimento alheio, porque estamos a pensar em formas de agir numa situação similar, ainda que impossível de vir a acontecer. É uma forma de solidariedade olhar para as imagens que passam na T.V. e dizer que parados e a gritar os desalojados não resolvem nada. Claro que dizer uma coisa destas contém o risco de ouvirmos o: "se fosses tu o que é que fazias, ãh?!" E é aqui que a empatia toma o seu lugar devido, porque se vai discutir o problema e o sofrimento humano sem ser da forma que a malta gosta tanto, que é lamentar-se com a morte lá bem longe, a uma distância segura e perfeitamente controlável, sem assumir a posição do desgraçado.

Lembrei-me disto tudo porque também já dei de caras com o pessoal partidário do ministro do ambiente Alemão e quejandos. Já escrevi há muito tempo aqui (não me apetece pôr link) um post sobre a América. Não os acho melhores nem piores que os outros, é apenas um país composto por seres humanos, com muitas coisas boas que têm servido de farol para toda a civilização ocidental.
Estas pessoas perderam completamente a sua oportunidade de redenção, e não resistiram a entrar no ridículo de atacar. O quê? O de sempre. Esta era uma boa oportunidade de os anti-américa demonstrarem que são racionais, e que se importam mesmo com a humanidade. Pelas reacções à catástrofe percebe-se que a política e a ideologia continuam e continuarão sempre a minar o desenvolvimento do ser humano civilizado.

Enquanto isso, o inominável, o horror, o indizível, a desgraça, o indescritível e todas estas palavras são guardadas para catátrofes que valham a pena, e não para fenómenos que aconteçam aos ricalhaços dos americanos.