6.29.2006

Para breve

Balanço Sanjoaninas 2006

Futebol

Portugal vai jogar com a Inglaterra, e espero que ganhe. Gostava é de não ouvir a piada: "Vamos comer um bife à inglesa", como não gostei de ouvir que íamos comer a laranja docinha (ainda por cima esta é velha).

Ontem quando vi que a França tinha ganho... Senti-me ambivalente como já há muito não. Seria bom ver perder qualquer uma delas.

O Brasil ganhou e foi ridículo ver os jornalistas e o saudoso Mozer (menos naquela semi-final contra o parma em que viu dois amarelos em 15 min. de jogo) a tentarem convencer-nos de que o Gana quase podia ter ganho. Espero que perca contra a França.

Argentina Vs. Alemanha ..............

Extremos

Há gajos extremistas que não se coíbem de criticar extremistas. Falam de nazis com a raiva própria de um bebé a quem foi tirada a mama a meio. As coisas estultas que saem das suas respeitáveis e revolucionárias bocas a este respeito não chocam e são até aplaudidas (por mim inclusive), porque na realidade pior que estulto foi o regime dos Nacional Socialistas. Quando se pronunciam sobre assuntos que saem da esfera do "lugar comum" é que... Como têm o pensamento ocupado por uma ideologia, não têm direito à originalidade. Então atacam com unhas e dentes qualquer assunto minimamente polémico em que a esquerda intelectual não tenha posição oficial, para poderem deambular à vontade por discursos absurdamente agressivos utilizando ideias e insultos que fariam corar Himmler. Exemplo: "O Zacarias foi comprar uma bola de ténis". Esta ideia agora sendo tratada pelo esquerdalho frustrado: "Ténis? Palhaço de merda! Com esse nome não deve ter tido oportunidade de jogar futebol, e decidiu dedicar-se a um jogo fino. Fino pensa ele, porque no fundo o ténis não passa de ping pong para maricas, coisa que esse Zacarias é até ao tutano. O gajo nem deve ter tutano porque não tem coluna vertebral, nem osso nenhum, o Zacarias é uma lesma intelectual, e um tirano do desporto. Foda-se para o Zacarias".

6.20.2006

War on the terraces

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What we need

3 comentários:

Cerveja

Indispensável.

6.17.2006

Chalaças que valem a pena

Mais um blog de jeito, e que por acaso é fixe. É o blog do Paulo, irmão português do Grozny. Pelos vistos, a mãe ucraniana quando deu à luz o segundo gémeo (Paulo) já se encontrava em território nacional. Como o Grozny nasceu em Espanha, os pais nem sequer puseram a hipótese de escolher um nome espanhol tipo Nadal, Morientes, ou pior ainda: Zubizarreta. Assim, decidiram-se pela tradição. Se me estiveres a ouvir, gostava de solicitar-te que continuasses a pôr-me ao corrente das novidades do Lidl que tanto jeito me faz aqui na Terceira. Obrigado.

É sempre a mesma coisa

O pessoal assumido de esquerda à esquerda e demais revolucionários ladram incansavelmente para quem discorda dos seus radicais e por vezes homicidas pontos de vista. Aparecem os de extrema direita e acagaçam-se a um canto, mudam de assunto e deixam a porcaria para os outros.

Wishful thinking

Gostava que a selecção ganhasse o campeonato do mundo. Seria bom que eles jogassem bem, o Scolari não fosse burro, e o Cristiano Ronaldo fosse realmente um jogador fora de série.

Se continuarem medíocres, gostava que calhassem com a Argentina nos quartos-de-final e levassem 15 a zero, com o Figo a meter um auto golo do meio campo.

6.14.2006

Bah! Deixai-vos de coisas.

Chega o campeonato mundial da bola, os skins nazis e ultra nacionalistas aparecem, o povo dá-lhes tempo de antena e os ideólogos da cartilha do mau velho anti-semitismo saem de baixo das pedras para anunciarem a boa nova do benfazejo Hitler.

Aqui há uns anos (poucos) em Lisboa, uns nazis entraram num concerto de punk rock cheio de malta bem intencionada (beber, cantar e moshar), puseram dois gajos armados com pistolas à porta, enquanto os outros iam aterrorizando putos com a roupa (isso mesmo) errada. Um chegou a ser arremessado deu m dos balcões da sala. Se isto fosse noticiado era o fim da picada simultaneamente com o fim da macacada. Felizmente não foi, mas ainda assim sabe-se que os gajos andam aí, e que se entram num concerto em que estejamos, o melhor é pedir para cagar e sair, ou então juntar um grupo jeitoso e enfiar-lhes uma coça como a que levaram em Loures há uns anos mais largos.

Li numa caixa de comentários por aqui das coisas mais parvas:"Quanto à mistura das espécies, concordo. Até devia haver uma quota de mistura de raças previamente definida por lei..." Eu sei que é a brincar, mas até assim esta ideia é palonça. é aqueea ideia de gajo muito tolerante mas que se uma prima se casasse com um africano,cortava os pulsos. Verdade Lili: considerar a mistura melhor, é o contrário de achar a não mistura melhor, logo é também errada. Apesar da evidente falibilidade dos silogismos, percebe-se o que eu quero explicar. Nada de forçar... Quanto ao comentário direccionado para os ciganos que também tristemente o mesmo autor elaborou:"É impossível sequer tolerar uma etnia...se morressem todos empalados por berbequins industriais, apenas modificariam a minha expressão facial com um ligeiro esgar de satisfação!" Isto é claramente BOLLOCKS!! Ninguém pensa isto verdadeiramente. Não há etnias boas ou más e toda a gente percebe isso. As culturas diferem e há umas mais evoluídas que outras. Não me comparem um batuque jambé do Burkina Faso com um solo virtuoso numa Fender Stratocaster!!!
Uma parte dos ciganos tem um modo de vida condenável aos olhos da sociedade restante. O verdadeiro desafio não é matá-los ou prendê-los a todos como boa parte do povaréu quer, mas sim demonstrar as vantagens da civilização ocidental e levá-los a modificar alguns dos seus hábitos. Não é paternalismo, é viver em sociedade.O nomadismo, por exemplo, já é residual. Há muito a mudar, mas em toda comunidade, não só na cigana.

Em Portugal também há os sindicatos politizados que têm impedido ao longo dos anos que os trabalhadores se associem em liberdade, utilizando-os como bonecos nas constantes lutas partidárias. Ainda por cima, o estado paga o ordenado a esses sindicalistas. Isto é uma marca de claro atraso sócio-civilizacional que levaria qualquer empresário estrangeiro de bom coração, a querer limpar o sebo ao pessoal que grita originalmente: "Desemprego não! Trabalho sim!" Isso não é a solução.

6.12.2006

FOOTBALL!!

Aqui vão umas belas lyrics dos Cockney Rejects que amam o beautiful sport e o "ambiente" que rodeia um jogo de Futebol.

"War On The Terraces"

GO!It's a dark place over there
the seats, and the stands are bare,
but you remember not long ago,
all the times that we battled there.
The sun, it shines right on the gutter
And you remember that he was there,
And you should know,
right there in the fold,
that you grabbed him by his hair.

War on the terraces
War on the terraces
It was war on the terraces
War on the terraces

The local pub, it stands silent
And all of this town,
will be soon and you remember the pints we would sinkand sing
"the fuzz is watching you"
The youth remember them wagons
that took us straight down the nick
when we would sing back to them,
don't it make you feel like a prick?

War on the terraces
War on the terraces
It was war on the terraces
War on the terraces

So you're looking up, at the terrace and smile, yeah it breaks your face.And to the younger generation, we'll be here to take your place!

War on the terraces
War on the terraces
It was war on the terraces
War on the terraces

Estórias por conta de outrem

Por falar de niilismo, aqui está um blog de histórias do amigo Rogério.

Apesar do nome do blogue, o autor não é niilista. Nihildom significa: "até agora nada de novo". Se não for isto corrige-me pá!

Niilismo

O niilista gosta exageradamente da humanidade. Ao contrário daquilo que pensa. Gosta da sociedade que o rodeia de tal forma que não aceita que existam imperfeições, vivendo permanentemente angustiado por perceber que o mundo perfeito em que vive é afinal quase perfeito. Daí à vontade de destruir tudo para tentar outra vez, vai um passo bem minorca.

6.01.2006

Welcome!

Neste post e correspondentes comentários está a explicação à minha renitência em considerar esquerdalha e anti américas ferrenhos, como pessoas felizes. Aquilo é gente que não suporta uma ideia diferente porque desde crianças que têm o que querem. Se nunca aceitaram comer a sopa e conseguiram sempre comer o bife com batatas, porque é que haviam de mudar de estratégia?! A culpa de um gajo vir para aqui insinuar que eu sou burro (não se faz!), e ladrar contra os EUA, é dos pais moles que não souberam dar a devida atenção aos seus filhos.
Aquilo são pessoas que se irritam de ver pasta de dentes e sabonete líquido com mel e amêndoas, de cada vez que entram na própria casa de banho. Para eles os gulags são coisa retrógrada que não está na moda referir. Para esses fascistas vermelhos, milhões de mortos só contam se forem dos Nazis. São burlões que se empanturram de marcas americanas, desde os ténis, ás calças, aos cds (sempre com uma mensagem fixe pá, bem profunda), bolachas, filmes (o Michael Moore é do caralho man), para depois virem armados em pensadores vomitar aquilo que ouviram mil vezes, de mil vozes diferentes.

Não resisto a analisar uma frase chave de um dos comentários"...são eles desde o princípio que provocaram e provocam tudo, e basta saber a História, amigo". Tudo? Basta saber História? Mas eles provocaram mesmo tudo? Que tudo pá?! Expliquem-me. Que História? Isto é estultícia pura! É atirar barro à parede na mais primitiva forma. Fico contente que dois cobardolas não identificados percam tempo a insultar-me no meu blog. Ainda assim aguardo... Com esperança.