2.20.2008

Cuba e os Monárquicos

Um comunista como Fidel vem provar a um republicano não empedernido como eu as vantagens óbvias do sistema monárquico.

Não há vergonha, como desde há algum tempo descobri, nestes tipos que julgam que sabem tudo e que acreditam em sistemas totais de controlo da sociedade. Não há vergonha nem compreendo que se defenda um tipo como o Fidel que tem concerteza o mérito de ter contribuido para a comercialização dos maravilhosos Cohiba - e aqui está mais uma contradição, Fidel juntamente com o outro biltre Guevara são duas das figuras a quem o capitalismo fica a dever no séc XX e XXI- mas que não é possível respeitar depois de se manter no poder 50 anos, apoiado num regime que se diz de igualdade e do poder para o povo contra as tiranias.

Bem sei que todos devemos saber a porcaria que é uma ditadura seja de esquerda ou de direita, mas como se justificam os comunistas perante líderes atrás de líderes como Fidel e ainda piores que ele? Bem sei que a cartilha política do PC é bosta e que o Jerónimo nunca leu o Kapital (nem eu) mas mesmo os que nunca leram, pensam e acreditam. Aqueles que nos falam com o ignorante brilho nos olhos da utopia, como fazem para dormir à noite depois de saberem o que fez Pol Pot? Choram e confessam-se a um membro do comité central? Bebem até esquecer e olham horas seguidas para a foto do Paulo Portas para direccionar o ódio? Como conseguem debitar discurso cheios de paixão durante minutos infinitos acerca do mal da concentração do poder, das oligarquias, dos reis (justificando assassínios) e depois olhar para Cuba e dizer que ali é que é? Ou achar que se ali não foi bem, para a próxiam é que é? Que aquela revolução correu mal, mas a próxima já terá menos mortos, e todos vão gostar ou embuchar?

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