5.30.2009

Oh não!

Ritinha, volta p'a t´ras, volta p'a trás! Na cena das séries esqueci-me da mais importante: Sherlock Holmes com Jeremy Brett. Como foi possível?! Com Sherlock percebi a importância do raciocínio. Até lá eu era um nematelminte esforçado. Foi nessa série que comecei a apreciar o humor britânico, ainda que com um filho de uma francesa. O accent, oh! O accent. "We must go where the powers of evil are exhorted". Desculpa Brett.

5.28.2009

Outra vez

Mas que xamãs, homem?! A troco de mescalina tratarei do subsídio.

Correntes que não as dos fantasmas do Ebenezer

A Ritinha lembrou-se de mim para mais uma corrente neteira. Desta feita, sobre séries marcantes da nossa vida. Pois estas são as que mais gostei de ver...

MacGyver: tenho dois canivetes suiços
Kitt: hoje sei que há carros mais bonitos
El hombre y la tierra: o Félix ensinou-me a ecologia antes de que soubesse ler
Herman Enciclopédia: filhos do vento, filhos da puta
Seinfeld: porque apesar do que dizem, o Kramer é verosímil sim senhor
Peep Show: losers na primeira pessoa que às vezes nem sei...
30 Rock: humor americano de massas e bom
Black Adder: o que me ria à noitinha. A primeira série a ser discutida com a malta
Monty Python: confuse the larch
Sopranos: I can't help it. It's the mobsters.
The Office: Ricky foi a minha grande descoberta até hoje. Comecei a constranger-me e a rir com o office ainda antes de dar.
Extras: a continuação e a imprevisível (pela naturalidade) passagem a outro patamar
League of gentlemen: o meu limite para negrume em comédia
Dexter: case study
Curb your enthusiasm: uma auto-biografia com Larry no meu papel
South park: gosto muito dos putos. E quando um aluno muçulmano entra na sala? eehhee
Band of Brothers: adrenalina, tiros, os bons ganham.
Roque Santeiro: entretenimento, professor Astromar.

5.27.2009

Ponto de rebuçado

Lembrais-vos de quando o Marcelo Rebelo era entrevistado por aquela senhora muito calminha e que quase não falava durante a entrevista, em que Marcelo era tipo um faz-tudo do programa? Quando ela foi substituída, Marcelo disse: "é uma pena porque estávamos em ponto de rebuçado." É assim que eu estou com o ginásio agora, em ponto de rebuçado. A ir uma vez de duas em duas semanas.

5.26.2009

Já o Baader Meinhoff complex, apesar de todo o sangue, é mais suportável

Chega a ser enternecedor. Garotos mimados a quem nunca ninguém impôs limites. Como tinham tudo o que queriam, começaram a querer coisas impossíveis. Quando não conseguiram, suicidaram-se.

5.24.2009

É que se o realizador queria mesmo justificar aquela dor toda

Este seria o pior filme da minha vida. Uma parvoíce, portanto.

Retrato do mundo enquanto fedorento

Depois do revolver de cérebro ao ver "Martyrs", deparo-me com opiniões que vêem nas atitudes perturbadoramente perversas de alguns dos personagens, uma centelha de positivismo aceitável e compreensível. Como se a racionalização da imposição de sofrimento, restaurasse moralmente os seus autores. Opiniões que não perceberam o que se passou ali. E depois lembrei-me do "Die Welle" e daquele puto que, não percebendo a alegoria do professor, encontra nos exercícios fascistas encenados uma razão oposta à pretendida pelo professor. Talvez em "Martyrs" o realizador se tenha deixado levar pelo ego, tal como o professor, levando um pouco longe de mais a tentativa de explicação do Mal. Nem sequer liguei muito à tentativa banal e felizmente fugaz de comprometer a religião, que isso dava outra posta... Mas será certo pedir aos realizadores que assumam o público como mentecapto, entregando as suas obras simplificadas para evitar erradas interpretações?

5.16.2009

Massas rançosas

Muitas vezes me tenho insurgido contra os movimentos de massas. As pessoas, o povo em conjunto, em acção, não toma as decisões certas. Quando o povo toma as ruas acontecem coisas más. Cabeças cortadas, caixotes do lixo a arder, montras partidas, linchamentos, porrada e outras situações a evitar quando queremos manter uma saúde, que a crer nos especialistas, já não é muito de fiar. Mesmo assim, antes morrer de gripe suína do que pisado por milhares de humanos...

No entanto há alturas em que as massas escolhem bem. Sim, além do voto, em que por influência do individualismo se tomam decisões mais ou menos responsáveis, existem situações em que não obstante todas as adversidades, a maralha decide bem. A multidão portuguesa é do Benfica. E isso prova que nem tudo está perdido. Na minha opinião, o 25 de Abril não teve sangue porque no fundo de cada português já residia o democrata benfiquista. O benfiquista que reconhecia no desgraçado sportinguista a inevitabilidade da sua essência. Como poderiam eles fuzilar um fascista, se "isto andamos todos ao mesmo e os gajos hão-de perceber que estavam errados". Só Otelo vacilou, mas não me consta que ele tenha clube. Não deve ter que isso é coisa de burguês.
O benfiquista percebia também que o portista era necessário para a competitividade do futebol nacional, assim como se achou que o PCP era indispensável à construção da democracia. Os paradoxos fazem a realidade hilária deste país, essa é que é essa. É como eu dizer que a existência da minha gata cá em casa é fundamental para a saudável manutenção do meu sofá.

5.15.2009

5.11.2009

5.10.2009

Novo top 50. Este é do 00's anthems

Começa com My Chemical Romance. Está mal. Aliado a um belo dia de sol, vou obviamente perder esta contagem.

Gosta de falar mal do Benfica e é de um clube pequeno, o que até é giro

É o Flhipe. Andou escondido da blogosfera uns tempos, mas graças aos trabalhos arquelógicos aturadíssimos de uma senhora que diz que a Terceira é um jazigo de faraós, cá estamos outra vez em ligação. Ele próprio descobriu evidências (de realçar o amor dos faraós por José Cid e por canitos).

5.09.2009

Voltei

Sinceramente estupefacto porque o mundo, pelos vistos, andou na boa sem as minhas sempre sóbrias e frescas patacoadas.